Fics

Love is not a feeling... It's strength.
Terça-feira, 29 de Setembro de 2009

21º Capítulo - Espera por Mim

Hey!


Oh Meu Deus!

Ontem fui ao concerto dos Green Day! Foi tão brutal!

Foi o melhor concerto da minha vida! (Tirando os TH obviamente)

O Billie Joe mostrou o rabo duas vazes! Uma delas mesmo para o meu lado, ahah!


Bem..quanto à fic ;D

Ando em pesquisa para ela. Está-me a dar um trabalho desgraçado arranjar as informações que preciso. Mas acho que vai compensar (:


Beijinho,

Marii K.

 

 

Capítulo 21

Consciência versus Coração
 
 
 
            Agarrei-te e deixei-te ir.
            Agarrei-te e fugiste.
            Agarrei-te e escorregaste.
            Agarrei-te… e não estás comigo.
 
 
*
 

            A minha consciência não conseguia acompanhar o coração. Empurrava-me para uma direcção e depois para outra. Punha limitações que acabava por retirar. Punha defeitos e qualidades em quem não devia. Fazia uma batalha onde só devia haver amor.

            Mas a consciência, pesada, tentava resolver as coisas à sua maneira, sem subjectividades. Ou era ou não era. Ou eras tu ou era ela. E eu perdia-me entre o coração e a consciência. Não sabia quem escolher. Se por um lado a consciência me levava a Allison, o coração pulsava por ti. E pode parecer disparatado, pode parecer ficcional, mas ele sempre batera assim, desde o primeiro momento que te vira. E quase que não o podia ouvir agora que estás tão longe.

 
            - Nome?
            - Charlotte Wild Baudelaire – disse firmemente

            Ouvia as teclas a bater e a impaciência a chegar. Pior era se Allison almoçasse mais rápido e viesse logo falar comigo. Sim, pois tinha a certeza que a conversa não ficaria por ali.

            - A menina não é do 10º ano?
            - É

            - Porque precisa então o seu professor informações sobre o paradeiro da menina Charlotte? – Perguntou a empregada da secretaria com maus modos

            - Porque é professor dos dois. Dá-lhe apoio. – Notei que estava a ficar melhor nas mentiras, e nem sei porquê senti-me orgulhoso disso.

            Olhou-me enfadada e rabiscou uma folha que depois me entregou. Consegui ler uma morada, mas não tinha aspecto de ser perto. Dobrei o papel em dois e virei costas sem agradecer.

            Quase corria, as pernas moviam-se demasiado rápido e quando ia entrar na sala de multimédia para ver a localização da morada fui interceptado pela mão de Allison.

            - Bill, vamos falar.

            Era o que menos me apetecia, e muito menos quando a vi com o olhar mais pesado.

            - Para onde?
            - Onde quiseres

            Começou a andar para o pátio e encostou-se na parede do canto, fixando o papel na minha mão. Apressei-me a enfiá-lo no bolso das calças e olhá-la com atenção, como se o meu mundo ainda fosse o mesmo do dela.

            - O que é que tens com a Charlotte?
            - Amizade
            - Porque é que ela não está cá?
            - Não sei

            - Porque é que estás a tentar descobrir?

            Engoli em seco. Onde seria que ela sabia tudo?

            Optei por não lhe responder. Olhei-lhe as mãos que se cerravam em tormento e uma expressão que se modificava, uma que nunca tinha visto.

            - Eu percebo o que estás a sentir Bill… - declarou

            Elevei as sobrancelhas e fiquei realmente surpreendido. Era tudo menos aceitação que esperava de Allison.

            - Percebes?
            - Nós estamos juntos há muito tempo…

            - Sim… - suspirou. Também sentiria a falta de razão no nosso relacionamento?

            - E… Eu percebo perfeitamente que talvez outras raparigas te atraiam. E percebi que o experimentaste com a Charlotte. Mas… Bill, quando sentes isso é melhor falarmos e contares. Porque eu sei que estás arrependido, e que me amas. Não percebo a razão de esconderes isso de mim.

            Não lhe conseguia responder. Os pensamentos que já estavam claros misturaram-se de novo. Ela não entendia nada. Ela não reparava na monotonia. Ainda via um amor incondicional que quebrava barreiras, ela ainda nos via juntos. Ela ainda me amava num poço sem fim. E isso não me trazia felicidade. Dava já por mim a desejar que ela gritasse comigo, que acabasse tudo, que pusesse barreiras nesta vida dupla que vivia dentro de mim. Consciência versus Coração

            - Não precisas de me esconder nada – rodeou o meu pescoço com os braços e olhou-me irresistivelmente. – O nosso amor não vai mudar, tu e eu sabemos disso. E tenho a certeza que ela também sabe.

            Assenti com a cabeça. E sorri o mais verdadeiramente que consegui.

            Quando os nossos lábios se juntaram, pela primeira vez não consegui sentir nada. Tinha acabado para mim.

           

Em tão pouco tempo o coração tinha vencido.

 
 
 



abdominais:
De Ritaa a 29 de Setembro de 2009 às 21:44
Ah, e ainda bem que o coração venceu!
Esta farsa com a Allison tem que acabar o mais rápido possível. Ele já não a ama, está mais do que visto. E ela é uma ceguinha por não ver que já nada é como antes. -.-'
TEAM CHARLLOTE! (:

p.s. - já disse que escreves excepcionalmente bem; com uma qualidade eximia? se não disse, fica aqui esclarecido. e se já disse, então volto a repetir, porque as verdades são é para ser ditas! ^^


De Ritaa a 29 de Setembro de 2009 às 21:45
*exímia


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