Hey ;D
Obrigada pelos coments.
Agora estou numa terapia muito interessante a fazer legendas em ingles para a entrevista inteira da Viva TV xD. Depois meto os links para quem quiser.
Neste capítulo não há Charlotte nem conversas interessantes como vocês dizem x)
Beijinho,
Marii K.
Capítulo 8
Posso querer saber quando descobri que estava apaixonado por ti. Mas a verdade é que não sei. A verdade é que gostava de saber esse momento. Para me ter lançado logo nos teus braços. Se tu o quisesses, se tu me amasses como eu te amo agora, incondicionalmente. Preciso que mo digas mais uma vez. Preciso de ti agora. És a minha vida, a única pessoa que quero comigo.
Como não precisas de alguém? Toda a gente precisa de alguém! A família pode sempre completar uma parte… mas todos nós precisamos do amor. Não conhecias? Não sabias como era o amor? Pois não sei como o podes dispensar…dispensar algo assim.
Abri o embrulho de uma vez e deparei-me com um gorro cinza, liso. E agarrei-a pela cintura.
- Pois eu vi-o numa montra quando estava a ir para o concurso e achei que tu ias gostar… - sorria inocentemente enquanto me olhava fixamente.
Encostei os meus lábios aos dela e deixei-me levar como sempre. Como sempre a amava. Num toque delicado percorri a sua barriga com os dedos e deitei-a na cama, beijando-a de seguida. Todos os movimentos seguintes foram expressos com amor. E quando a senti bocejar e encostar a cabeça no meu peito, senti-me completo. Olhei de novo para o gorro na sua mesa-de-cabeceira e de repente aquele cinza levou-me aos teus olhos. Achei que afinal o que tinhas dito era mentira… Tu precisas sempre de alguém, mesmo que tenhas uma família completa. Esperava que encontrasses alguém para sentires esse amor.
- O Hecto ainda não disse nada do teu cabelo? – Perguntou de repente.
- Não sei, mas tenho um pressentimento… Já não é só a Charlotte que é diferente, agora eu também e tenho a certeza que virão mais quando perceberem que não há perigo.
Engoli em seco. Então afinal ninguém sabia mesmo o nome dela. Era só eu?
- Sim… - Murmurei tristemente. – Sabes Ally, não devias tratá-la por essa alcunha. Não tarda chamas-me a mim esfregona?
Levantou-se do meu peito e olhou-me com uma expressão confusa.
- Qual é o problema de dar alcunhas? Toda a gente tem uma.
- Mas as pessoas têm nomes… Podias chama-las por eles. Afinal é esse o objectivo.
Abanou a cabeça negativamente e deitou-se de costas na cama.
- Ouvi por aí. – Respondi. Não estava a mentir pois não?
- Não. – Não entendi para onde a conversa estava a levar.
Levantei-me da cama e vesti os boxers, peguei no telemóvel que estava ligado em cima da mesa-de-cabeceira e tentei ligá-lo. Estava sem bateria…
- Eu ouvi a idade dela – Ela murmurou.
Olhei de novo para ela, continuava deitada a olhar o tecto.
- Está no 10º? – Perguntei, confuso. Não te dava essa idade, dava-te muito mais. Talvez pela atitude.
- Não. Ouvi dizer que está no 11º, passou um à frente não sei porquê. Está em Artes… obviamente tem ar disso.
Era verdade que a tua face me passava muitas vezes pelos olhos e que estavas constantemente dentro da minha cabeça. E então como não me teria perguntado ou apercebido da tua idade? Talvez não interessasse…
Decidi naquele momento que não me interessava minimamente.
- O quê? – Perguntei, voltando-me de frente para ela.
- Claro que está… - Tranquilizei-a. – Eu amo-te, isso não muda.