Fics

Love is not a feeling... It's strength.
Domingo, 30 de Agosto de 2009

2º Capítulo - Espera por Mim

Hey,

OH vocês gostaram =D *yeih*

E leitoras novaas! Ritaa e Maupa, welcome! ;D

Afinal vou hoje para casa, yeah, yeah, yeah!

Quero sacar as fotos todas do Tom. Tão bom, tão bom, tão boooom! (grrr)

 

Beijinho beijinho,

Marii K.

 

Capítulo 2
Transformar
 
 

            Tom tinha razão. Desde quando eu me transformara assim?

            Quando era pequeno eu acreditava que ninguém mudava. Via o meu pai longe da minha mãe, e sabia que o sentimento que os tinha separado não ia mudar. Via o Gordon com a minha mãe, e sempre acreditei que o amor deles irá mudar para sempre. Como eu e o Tom, sempre fomos quem somos, nunca tínhamos mudado, nem separado. Éramos gémeos e isso nunca iria mudar. Não mudou.

            Mas quem nos separou assim? Quem criou o abismo?

            Tudo o que sei é que o curaste. Não sei com quê, com quem, com que poder. Sei que foste tu. E isso nunca será demais para agradecer.

 
*
 

            Naquela manhã, não sentia nada diferente. O mesmo sol que entrava tímido por entre as cortinas fechadas. O mesmo calor ténue, e a mesma preguiça de todos os dias. Mas iria voltar para o Liceu, e a única e mísera hipótese de me animar, era pensar que realmente iria estar a Allison a esperar por mim no portão escuro. Sempre imaculada, e com uma pele lisa como papel. Como sempre, a minha Allison.

            Quando acabei de me vestir e beber o copo de leite fresco que a minha mãe tinha deixado na porta do frigorífico; entrei no carro e meti a chave na ignição, para o rádio ligar e ouvir sempre as mesmas vozes dos locutores da manhã. Sempre a mesma rotina, e eu não me importava. Considerava-me completo, e porquê não sei. Não entendo. Não te tinha a ti.

            E para as novas certezas da rotina, lá estava ela. O mesmo sorriso preso nos lábios, e os mesmos olhos que me procuravam a sair do parque de estacionamento. Como era também era habitual, não me viu até me encontrar a um palmo da sua face.

            - Oh! Não te vi! – Exclamou-me.

            Pegou no meu rosto e colou os seus lábios aos meus. Sabia a menta. A rotina, mais uma vez. Que posso falar mais destes dias? Eles eram o completo costume, onde se apenas uma palha se mexesse, se um sorriso saísse fora do sítio, era um dia diferente. E eu quando chegava a casa, nada tinha para contar.

            Isso sim era diferente, era a transformação. Diferente de quando chegava a correr pela porta da cozinha, e Tom me saltava paras costas, atingindo-me com algo na cara por ter chegado primeiro do que ele. E via o sorriso da minha mãe que alegremente perguntava “O que se passou hoje na escola?” Eram gritos e atropelamentos de palavras. Eu e Tom. Tanto para contar.

           

            - Há toneladas de gente nova. Nem nunca pensei que tivessem preenchido todas as vagas… - começou Allison, tomando o meu braço, para me conduzir até ao pátio.

            - As médias baixaram – interferiu Jane.  

            Gostava da Jane. Era alta, com uns olhos pretos e sempre a afirmar que tinha quilos a mais. Allison discordava, chocada, de modo a fazer a amiga sentir-se melhor. Mas quando Jane estava sozinha comigo, suspirava e pedia uma salada, murmurando algo como “Só tu é que pelo menos ignoras. Não mentes.”. Sorria-lhe e passava-lhe a mão pelo ombro. Dava-lhe palavras de conforto, sobre como ela iria ultrapassar aquilo facilmente. Uma redução nos doces e o assunto estava arrumado. Sempre sorria, e dizia que se não andasse com Allison, provavelmente estaria apaixonada por mim. Quem não gosta de ouvir elogios? Como disse, gostava da Jane. Simples, simpática, sincera e divertida.

            O pátio estava atolado com a fachada da cerimónia de boas-vindas. E nessas deprimentes alturas, tinha a certeza que a ideia que o liceu dava, não era de prestígio, mas sim um princípio de certeza que estávamos na escola primária. Apresentações e cerimónia, todos tratados com excelência como numa escolinha de miúdos ricos e mimados, filhos das grandes celebridades do mundo. Nem eu sabia como conhecia aquele mundo, nem muito menos, como tu te encontravas lá.

            - Têm sempre aquele ar de crianças inocentes… - opinou Allison.

            - Tu também o tinhas

            - E tu tem-lo sempre. O meu Bill, a minha eterna criancinha!

            Soltou uma gargalhada e beijou os meus lábios, quando eu lhe correspondi o sorriso.

            - Não sei porquê isso não me soa a uma coisa para se dizer a um namorado – Ela agarrou a minha mão e beijou-a.

            - Devias sentir-te lisonjeado. Se continuar a dizer isto quando for a altura de ficares com rugas, vais-me agradecer

            Tinha-me por garantido. O futuro era garantido. Ela sabia que não ia mudar. Era igual a mim, era ingénua ao não aceitar a transformação.

           
            - Hanna Zimmer

            - Juliet Schmitz

            - Charlotte Baudelaire

            - Paul Ferdinand
- Richard Guare
- Marie Dorienne
 

            Só sei uma razão para ainda me lembrar dos nomes que chamavam um a um, para subir ao palco na cerimónia. Tu estavas no meio deles.

              

I'm: Off I go!

publicado por Marii R. às 09:24

link do post | favorita-me

De Joanne a 30 de Agosto de 2009 às 20:39
Ah pronto, agora já captei algumas coisitas ^^
O Bill vai encontrar outra rapariga, vai ficar apixonado por alguma dessas da lista?!
Ao longo do capítulo foi-se logo vendo que aquilo era muita monotonia para ele.
Mas vá nao quero estar aqui a especular, quero é mais xD
Beijinho *


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