Fics

Love is not a feeling... It's strength.
Domingo, 9 de Agosto de 2009

26º Capítulo - Odeio-te a Ti

Hey ;D

Obrigada pelos comentários ^^

Tenho de me despachar a postar xD

Estou a gostar tanto da nova fic *.*

 

Beijinho,

Marii K.

 

 

Vinte Seis
Dias e dias
 
 
           
 
Eram dias e dias. Passavam e deixavam o corpo de Bill cada vez mais dormente pelo contacto de Madeleine. Não sabia porquê e quando tinha começado aquela febre, mas a mais ligeira palavra que soasse a Mady ou Madeleine, revolvia-lhe o estômago e deixava uma vontade infindável de descobrir o seu cheiro, o seu toque, e as suas palavras.
Queria conhecê-la tão bem como se conhecia a si, mas a coragem não ajudava.
- Isto é atraso de vida Bill. Já nem é estupidez nem cobardia. És um atrasado mental. - Suspirou Tom, já tão absorvido de ver o irmão empoleirado na janela da frente.
 - Não lhe ligues Bill! – Gritou Megan.
Pegou nas mãos do rapaz e puxou-o para a porta.
- Vai, agora. E não voltas aqui sem teres uma resposta a um pedido de jantar. OK?
- Megan… - Bill encostou-se à porta e ficou a fitar a amiga, como que arranjando coragem. – Eu não –
- Tu vais conseguir! Afinal que espécie de homem és tu?! Até ali o depravado do teu irmão tem uma namorada, e tu? Tu és bem melhor pessoa que ele!
- Hey! – Gritou Tom da sala.
- Sem ofensa – ripostou Megan para a sala, com um sorriso. E voltou a Bill – Tu consegues sim? Nem tens de dizer nada de especial.
- Megan… Ela viu-me numa orgia praticamente! – Queixou-se Bill.
- E eu vi várias vezes o teu irmão na casa-de-banho quando era mais pequeno.
Ouviu-se protestos na sala, visto que a conversa não devia agradar particularmente a Tom. Ele levantou-se e foi até à porta, para tomar a cintura de Megan e olhar o irmão com desaprovação.
- Vai lá antes que ela diga que sou feio e gordo, eu já não aguento mais isto…
E suspirou, arrastando Megan consigo de novo para a sala, que ia atirando insultos ao ar para Tom. Este atirou-a para o sofá e beijou-a, cerrando finalmente aquela conversa insultuosa. E no meio de toda aquela confusão fogosa, a porta bateu e Bill dirigiu-se corajosamente para a casa da frente.
Num passo tão acelerado, chegou à porta e bateu nela com uma força estrondosa.
- Oh, Bill, olá!
E o seu coração que estava tão acelerado, pareceu tornar-se mais brando, por ela ainda se lembrar do seu nome.
- Madeleine…
Ela sorriu e saiu para fora de casa, fechando a porta atrás de si e sentando-se nas escadas do alpendre, adivinhando já uma conversa longa.
- Não chegaste a vir naquele dia… - ela começou, observando-o a sentar-se.
- Pois… tive de…tive coisas para fazer.
- Hum – ela disse com um sorriso. – Então queres falar agora? Já estou a ficar preocupada…
Com um sorriso tímido estampado no rosto, Bill quase podia ver o seu embaraço reflectido no rosto dela.
- Não! Eu só queria… bem, acho que nesta altura vais achar muito estúpido visto que já passou tanto tempo, mas… eu só te queria pedir desculpa por aquela noite.
- Não tens de pedir desculpa… eu não tenho que julgar nada – ela esclareceu, desta vez séria.
- Mas podes julgar, e estás errada, entendes?
Bill arriscava e falava cada vez mais perto da sua cara, esperava que ela nunca mais o retirasse daquele lugar, mas acabou por se recostar e fixar o chão.
- Não entendo… Nem sinceramente entendo o…
E parou de falar, olhando mais uma vez para ele.
- O que foi? – Perguntou Bill.
- Nada, continua.
- Diz… Por favor.
- Não entendo o porquê… de estares aqui. – E parou imediatamente de novo, como que arrependida das próprias palavras, mas era realmente o que ia dizer. – Sem ofensa.
Ele ergueu-se dos degraus depois de um silêncio, e sorriu para as próprias mãos, com embaraço. Ela tinha razão, as coisas estavam a ser esquisitamente rápidas, mas nos outros momentos, longe dela pareciam tão lentos. Era repentino, disso tinham os dois certeza.
- Eu estou aqui porque não quero que fiques com uma ideia errada de mim. Eu nunca tinha feito aquilo, e foi apenas uma estúpida aposta com o meu irmão para o deixar a sós com a namorada. E acabou por se revelar tudo uma coisa que não fazia parte de mim. Só fiquei contente por ter conhecido mais alguém que também não aprova estas coisas e acha indecente… E queria que pensasses que sou diferente daquilo tudo e daquelas pessoas, da Ginger, da Naomi…
- Ela é tua prima não é? A Naomi?
Bill assentiu com a cabeça e desceu mais alguns degraus, até ficar da sua altura.
- E pronto, era isto…que eu queria dizer.
Virou costas e caminhou até meio da estrada, quando novamente o seu nome foi chamado, desta vez mais alto. Mas com a mesma marca doce.
- Bill! Queres entrar?
 
 
 
 
 
 
 

 


publicado por Marii R. às 21:31

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