Hey,
Hoje estou naqueles dias de humor...
A segunda-feira, com educação física às8.30h deixa-me assim. E o facto de não ter geometria nem filosofia para ver gente interessante *.*
Enfim...
Tantos elogios mein gott *.*
Capítulo para a Marianna, que já deve ser a única Team Ally x)
Beijinho,
Marii K.
Capítulo 19
E se o erro estivesse em mim? E se fosse eu que não estava autorizado a entrar na tua vida, e Allison fosse um pretexto do destino?
Espero que o destino nos junte meu anjo. Porque eu posso esperar-te, mas não posso perder-te como já te perdi.
- Sempre seguiste o meu conselho… ainda bem Bill.
- Eu sei. Queres encontrar-te amanhã? A seguir às aulas, o meu irmão Matt queria conhecer-te, viu o teu cabelo quando foi uma vez à escola e ficou fascinado
Engoli em seco. E não conseguia respirar, era a tua voz que me prendia, não me deixava avançar, deixava-me demasiado embevecido, e eu não te queria magoar.
- Não Charlotte – interrompi firme – eu não… não te posso ver, entendes?
Silenciaste. E doeu tanto. Eram facas afiadas em todos os meus poros, que me castigavam por te fazer sofrer a ti, que amava.
Ouvia respiração, ouvia medo, ouvia a tua desilusão.
- Não digas que não significou – Detiveste de imediato com uma voz magoada – Eu sei que significou.
- Eu vejo através de ti lembraste? Tínhamos uma ligação Bill… lembraste? Porque me deixaste fazer isto?
- O beijo Bill!
- Foi um beijo, nada mais – consegui dizer. Mas arrependi-me, arrependi-me de o ter considerado assim naquela altura. Foi mais, foi tanto mais. E tu sabes disso. – Eu tenho a Allison.
Mudez de novo. Não haviam palavras por parte de ambos, não havia revolta, apenas desilusão.
- O que queres fazer então? – Perguntaste com outra voz mais confiante.
- Não te consigo considerar amiga Charlotte…
- Porquê?
- Então vais deixar de me falar, é isso? É como se nunca me tivesses conhecido?
- Não, eu não… - tentei falar, atrapalhado.
- Porque é que não posso te ter como amigo? Eu consigo Bill! Se quiseres, não me recordo uma única vez do beijo
- Porquê?! Porquê?! O problema é teu então! Vês-me como afinal? Sou mais ou sou menos? Sou invisível? Os teus olhos quando estão nos meus são o quê? Vês-me como uma desconhecida?
- Não Charlotte, não é isso… - Tentei acalmar-te quando sabia que era impossível, o que podia mais fazer?
- É o quê?!
Calaste-te de novo. Talvez tivesses compreendido. E eu não sabia bem se queria que entendesses o não. Não sei se queria que me tivesses seguido de novo, que não me tivesses deixado afastar de ti. Queria sobretudo a verdade.
- Tu amas a Allison?
Ouvi algo cair no chão. Suspiraste e ouvi uma porta a fechar. Ainda hoje não sei o que aconteceu. Se alguém estava no quarto ou se era a tua raiva.
- Então… fazes bem Bill. Desculpa ter pensado que fosse alguma coisa. Foi estupidez. E se tu me dizes que a amas, tens razões para me estar a dizer isto, e compreendo que não me queiras ver, por ela.
- Eu gosto muito de ti Bill. E quando se gosta de uma pessoa também se tem de a deixar ir.
Arrependo-me todos os dias. Arrependo-me das palavras e da força que reunia para te deixar assim, tão magoada. Mas que podia eu fazer? Não te amava como te amo agora.
E tu acreditavas em mim cegamente. Sempre acreditaste, mesmo quando eu te mentia, quando eu te menti. E arrependo-me de novo, penso que tipo de pessoa fui. E espero que voltes. Por mim. Por nós e pelo que temos. Pela ligação, e por seres a única que vez através de mim.
A tua última frase deixou-me a pensar… mas eu não sou capaz de te deixar ir. Porque sei que não é humano. Porque sei como preciso de ti, e preciso de saber se ainda estou vivo na tua cabeça.
É esperança o que eu sinto. E que não sentia naquela remota altura de arrependimento.