Fics

Love is not a feeling... It's strength.
Sexta-feira, 21 de Agosto de 2009

31º Capítulo - Odeio-te a Ti

HEYY

Yeih, comentáriosss! Tão fofinhaaas, obrigada!

Sou uma pessoa tão feliz, cheia de Automatic/Automatisch e comentários e leitoras queridas! u.u

Agora:

quando chegarem ao final do capítulo não me matem ok? Porque coiso, continua no próximo. E este já é grande.

Portantoooo... Se fizerem 7 comentários até as 19.30h eu posto o próximo que estou a escrever agora. Caso contrário, só amanhã ou depois.

 

=D

 

Beijinhos,

Marii K. - a chantagista.

 

 

Trinta e Um
Egoísmo e Verdade
 
 
 
Os seus ombros descaíam cada vez mais, ali naquele ambiente efémero não conseguiam esconder a ninguém, a ansiedade que os percorria. E as palavras que não encontravam, consumia-os por dentro.
- Já sabes como vais contar? – Perguntou Tom.
Ela olhou para ele com perplexidade.
- Tu vais ajudar-me, certo?!
- Claro, mas… É difícil explicar-lhe o motivo. Porque afinal não há nenhum, basicamente…
- Nós estávamos sobre o efeito de droga quando o fizemos Tom. Acho que é motivo suficiente. – Explicou-se ela, com o olhar perdido na estrada.
- Mas quando estás sobre o efeito daquilo, fazes as coisas que não deves fazer…mas com um bocado de consciência.
- O que queres dizer com isso?
- Tu sabes Meg. – Parou e fixou-se nos olhos da rapariga, tão aguados – Tu sabes que uma parte de ti queria acabar com aquilo, mas arranjámos uma maneira errada de o fazer, e fomos egoístas.
Ela encostou a cabeça no ombro de Tom e suspirou.
- Eu fui egoísta. Tu não sabias o que estavas a fazer… Tu nem percebeste as razões, limitaste-te a fazer o que te pedi.
- Isso não invalida que –
- Invalida tudo. Tu fizeste o que eu te pedi – Interrompeu ela – Nada mais.
E engoliu uma quantidade de ar que lhe pareceu enorme, mal viu o carro de Bill encostar na estalagem barata.
- Quem vem com ele? – Perguntou Megan, olhando o vulto no lugar de passageiro.
Tom podia agora ter a certeza de tudo. Sim, o irmão nunca confiaria nele. E Megan… oh Megan, descobriria tudo, e se a conhecesse mal nunca poria a hipótese de ela o deixar naquela altura. Mas conhecia-a demasiado bem. E sabia que estava tudo acabado.
Agarrou no corpo dormente da rapariga e puxou-o para si. Colou os lábios aos dela, e entrou na sua boca com uma avidez que lhe era desconhecida. Seria assim um beijo de despedida? Megan contribuiu para isso. Não sabia ele porquê, mas talvez ela estremecesse como ele, ao ver uma parte da sua vida acabar, quando o melhor amigo soubesse de tudo. Algo se iria quebrar, disso tinham ambos a certeza.
Os dedos de Tom revolviam-lhe o cabelo, e finalmente quando se separou dos lábios dela, sussurrou-lhe ao ouvido.
- Fica comigo – E com os olhos intimidados, voltou-se a sentar nos mesmos degraus, com a mesma expressão assustada.
- Como poderia não ficar?
Megan fez a pergunta com um sorriso medroso, antes de lhe virar as costas e se dirigir para o seu irmão gémeo. Dando-lhe um abraço e um beijo no rosto de Madeleine, assim que apresentadas. Era com certeza o beijo da morte.
Tom deduziu que Bill não a tinha apresentado pelo nome completo, senão não estariam assim as duas, com um sorriso estampado.
Quando se aproximaram, já ele se tinha erguido para abraçar o irmão e Madeleine e para rodear a cintura de Megan com o braço, de modo a conduzi-los para o modesto quarto alugado.
Só aí Tom tomou consciência que seria melhor Madeleine saber já, e tudo ficar arrumado de uma vez. E quando Bill lhe perguntou se poderiam falar à frente dela, ele, para surpresa de Megan acenou com a cabeça afirmativamente e dirigiu-se para o quarto, com uma expressão mais confiante. Pelo menos o segredo teria fim.
Bill e Madeleine estavam sentados lado a lado, com as mãos entrelaçadas que se separaram quando viram o olhar atormentado de Tom dirigir-se a elas. Megan sentou-se na cadeira em frente à cama onde o casal estava sentado e Tom permaneceu de pé, com a mão no ombro dela.
- Porque decidiste contar agora? – Bill disparou, preocupado – Porque estão aqui?
- Nada foi um acidente – começou Megan
- Do que estás a falar? – Perguntou o gémeo mais novo, confuso. Madeleine estava em silêncio.
- Da mãe dela, do acidente da mãe dela – Interveio Tom.
- A minha mãe tinha… a minha mãe teve um caso. Com um homem da tua rua Bill, o teu vizinho da frente. – Parou para engolir, e apertou a mão de Tom no seu ombro. – Quando voltámos da escola, eu e o Tom tínhamos encontrado umas quantas saquetas de uns pós que não conhecíamos. Estavam na casa de banho das raparigas lá na escola. Saímos mais cedo, não fomos à última aula porque o Tom disse que tinha ouvido falar daquelas coisas, e que faziam “coisas giras”. Quando estávamos a chegar a casa dele, vimos a minha mãe, com um homem lá na porta da casa dele. E vimos uns beijos, uns olhares que não devíamos ter visto. E eu não me contive, e chorei e agarrei o Tom pedindo-lhe que me desse aquilo. Que me desse aquilo que ele disse que davam boas sensações e apagavam algumas coisas da cabeça. E tomei aquilo com ele, e foi quando começámos a consumir.
Bill olhou o irmão com pudor, engoliu em seco. Ela estava a contar tudo demasiado rápido.
- Eu sabia disso, só não sabia a razão. Vocês sabiam que eu me apercebia que consumiam não sabiam?
Ambos assentiram.
- Entretanto eu descobri quem tinha guardado aquilo na escola, e fui pedindo mais. – Continuou Tom - E sabia que donde vinha um pacote podiam vir mais e mais. E saíamos sempre mais cedo e íamos para a nossa casa. Mas uma das vezes a mãe estava lá, e fomos para a casa da Megan.
Megan levantou-se e dirigiu-se à pequena janela, não conseguia olhar a expressão de Bill.
- Eu tomava aquilo para…esquecer, mas não resultava. E não suportava ver a minha mãe chegar a casa para o meu pai, quando a via com outro homem. E quando cheguei a casa naquele dia com o Tom, eu senti o cheiro dele, ouvi uns gemidos no andar de cima e arrastei o Tom para fora de casa, tomámos as tais coisas, que ele me dava cada vez mais, para eu não chorar. E decidimos que íamos acabar com aquilo durante aquela semana. – Parou e agarrou o parapeito da janela com força, todos calcularam que as lágrimas já corriam. – No dia seguinte a minha mãe veio ter comigo, e disse que eu ia ter um irmão. O que ela não se tinha apercebido é que eu sabia de quem ele era filho, e não era do meu pai.

 

 

 

Song: Automatic/sch infinitamente
I'm: Automática

publicado por Marii R. às 12:14

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De SoniaKaulitz a 21 de Agosto de 2009 às 16:49
Bem que final o meu herzen nao aguenta tanta emoçao k vivi esta semana.....e agora cm este final´zinho e momow pa me matar.
Vala posta la outro hj k agente ate se porta bem e mereçemos e coise e tu ate es boa rapariga.......haaaa posta ok ta mesmo interessante so posso comentar algo sobre este episodeo qd ler o resto lool. val vala


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