Hallo! 8D
Já comentei blogs e já estudei geometria e já falei com a estrelinha outra vez ^^, só conversas interessantes e duradouras x), gosto tanto de tiii @!
Já que disseram para por mais desenhos aqui, meto o último que fiz na aula de desenho: a estátua da liberdade com um alho francês na mão. Eu sei que a ideia é meia esquisita, mas enfim! It's me! xD
Beijinho Beijinho@
P.S.: Gosto deste capítulo (:
P.S.2.: As melhoras para a Miss Bill :)
23º Capítulo
[Sophie]
Voltei a atenção para ele e sorri timidamente.
Eu: Fugias?
Tom: Acho que sim. – Beijou-me a testa e eu encostei a cabeça no seu ombro.
Eu: Como é que vai ser agora?
Tom: Hum… Como assim? – Fixou novamente o horizonte, com uma expressão tão séria; ele sabia perfeitamente do que eu estava a falar.
Eu: Vão acabar por descobrir.
Tom: Mas não vai mudar nada. – Parecia outra pessoa, talvez de novo o meu guarda-costas. Naquele momento deixara de ser o meu namorado, não entendi o porquê.
Eu: Vai sim…
Juntei as mãos no colo e recostei a cabeça. Ao fechar os olhos podia quase prever o futuro, e ver os meus piores pesadelos realizarem-se num ápice.
O que se passaria comigo? Eu que sempre me considerara uma pessoa optimista, estava agora a fraquejar. Estava constantemente a pensar no futuro, e no que ele poderia trazer de mau. As coisas boas dele, estavam como que guardadas, não deixavam um único vislumbre.
Mordi o lábio inferior e baixei a cabeça, voltando ao presente, revivendo o seu toque e o seu cheiro tão perto de mim. Esse cheiro, era agora o meu próprio perfume. Desde aquele primeiro beijo tão fugaz, que todas as noites me conduzia até à gaveta da cómoda, encontrando a minha roupa daquela tão especial ocasião.
Quase que perfurava a roupa com o nariz, tentando não deixar escapar nenhum minúsculo odor que ela me transmitia. Era pura e simplesmente o cheiro do seu perfume que me fazia dormir, naquelas noites em que era ignorada, mal sabia eu porquê.
Eu: Tom… - chamei, de olhos cerrados.
Não obtive resposta e procurei a sua mão, abrindo os olhos à medida que palpava o caminho até ela.
Eu: Tom. – Reformulei firmemente.
Abriu os olhos e apertou a minha mão, incitando-me a falar.
Eu: As coisas vão mudar, e tu não podes negar isso.
Tom: Para mim não vai, serás sempre a mesma pessoa. – Disse numa voz rouca de tanto silêncio.
Eu: Tu vais-te assustar com o que vai acontecer, com os olhares que te lançarem todos os dias, com as reprimendas. – Constatei.
Levantei-me do seu colo. Ele não se debateu e soltou-se facilmente das minhas mãos, permanecendo no mesmo sítio. Coloquei uma mexa de cabelo atrás da orelha e encaminhei-me para o baloiço, onde me sentei e baloicei vezes sem conta. Fechei os olhos e debati-me, tentando não me iludir com toda a tempestade que previa.
Minutos passavam e eu não sentia nenhum movimento. Os meus olhos continuavam cerrados e diminuí a força do balanço, até sentir o chão firme sobre os meus pés e o vento leve que me embalava.
Senti uma mão pousada no meu ombro e levantei-me. Abracei-o.
Tom: Eu já me acobardei em muitas coisas, sabes? – Começou, nervoso. – Mas acho que esta não vai ser uma delas…
Eu: Achas?
Tom: Não posso ter a certeza.
Baixei a cabeça e coloquei a mão sobre o seu peito. O coração batia tão rápido como o meu, quase em uníssono.
Tom: Desculpa Sophie. Mas eu prometo-te que um dia te darei certezas. A única que tenho agora, é que te amo. E isto é tudo novo para mim, tal como para ti.
Encostei-me ao seu tronco e assim fiquei, até que ambos nos beijámos e seguimos de novo para o carro.
Ele talvez pense que fiquei triste, ao ouvir as suas palavras de desalento, mas eu sei, bem dentro de mim, que ele nunca me deixará ficar mal. Pois o seu coração, bate exactamente como o meu; e todos nós devemos confiar no nosso amor.